Um cirurgião oftalmológico deixava suas secretárias tratarem com seus pacientes toda a parte dos honorários e custos de consulta, procedimentos e cirurgias. Especificamente em relação às cirurgias elas informavam o valor ao paciente e combinavam as formas de pagamento. Eram elas também que cobravam e recebiam esses valores acordados.
Numa auditoria feita pela gerente administrativa ela descobriu essa cobrança que era totalmente indevida pois na maioria das cirurgias não havia assitente ou anestesista. O dinheiro arrecadado sob esse título ia diretamente para a conta particular dessas secretárias – e até com requinte: o dinheiro que entrava já era dividido entre elas e os cheques eram depositados na conta da irmã de uma delas.
COMENTÁRIO DA ESPECIALISTA:
Uma das formas de dificultar esse tipo de desvio é separar as funções de negociação e cobrança, ou seja, quem combina preços não é a mesma pessoa que recebe os pagamentos.
Além disso outras pessoas ligadas à área financeira ou a auditoria podem ser incluídas no processo de conferência do que está sendo cobrado e efetivamente recebido.