O GOLPE DO PACIENTE QUE PAGA EM DINHEIRO, MAS NO SISTEMA DA CLÍNICA “VIRA” PARCELADO NO CARTÃO DE CRÉDITO – Interact – Gestão de Negócios

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O GOLPE DO PACIENTE QUE PAGA EM DINHEIRO, MAS NO SISTEMA DA CLÍNICA “VIRA” PARCELADO NO CARTÃO DE CRÉDITO

O paciente paga a consulta ou o procedimento em dinheiro. A pessoa que faz o recebimento, passados alguns minutos, pede à pessoa do financeiro que estorne como dinheiro e lance como pagamento feito em parcelas pelo cartão de crédito.

Muitas vezes as clínicas não conferem nas faturas e relatórios cada lançamento dos cartões – de débito e/ou crédito – com os comprovantes emitidos pela máquina de cobrança. Assim, o valor “não pago” pela operadora do cartão não é notado.

COMENTÁRIO DA ESPECIALISTA:

Algumas providências imediatas podem ser tomadas para evitar-se esse tipo de fraude:

  • Definir o fluxograma dos papeis dentro da clínica e os respectivos responsáveis pela emissão dos documentos. Por exemplo: a recepcionista passa o cartão do cliente na máquina, o financeiro lança como cobrança em cartão de crédito e uma terceira pessoa confere os extratos vindos do banco com os respectivos pagamentos;
  • Conferência do relatório interno de cobranças realizadas por cartão – de débito ou crédito – comparando-as com os comprovantes emitidos pelas máquinas do cartão;
  • Conferência de cada lançamento que consta no relatório de pagamento do cartão de débito ou crédito, comparando-se com todos os comprovantes emitidos pela máquina na hora do serviço prestado.
  • Se algum comprovante tiver “sumido ou desaparecido” e não houver o respectivo pagamento no relatório do item “b.” acima, buscar o responsável (que já foi definido previamente, conforme item “a.”) acima e cobrar o valor não recebido;
  • Uma forma de se detectar esse tipo de fraude é acompanhar, periodicamente (semanal, quinzenal ou mensalmente) o valor gerado de consultas e procedimentos particulares e mais especificamente em dinheiro. Usualmente há uma média constante dessa categoria de pacientes e tipo de recebimento. Se houver flutuação grande, para baixo, deverá ser feita uma investigação mais minuciosa, inclusive verificando junto aos pacientes a forma de pagamento que utilizaram.